Entrevista com Debra Sullivan

 

Debra Sullivan é mais conhecida por sua colaboração com o roteirista e diretor Adam Marcus, com quem é casada desde o 12 de dezembro de 1998. O casal tem trabalhado junto em diversos projetos para cinema e TV, geralmente dentro dos gêneros de terror, suspense e ação. Entre os principais trabalhos estão Secret Santa (2018), O Massacre da Serra Elétrica 3D: A Lenda Continua (2013) e Código Momentum (2015).

Além do trabalho com roteiros, Debra também atuou em algumas produções, geralmente ligadas aos filmes nos quais está envolvida criativamente como roteirista. Ela também é produtora.

E hoje, com vocês, Debra Sullivan.

Boa sessão:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é uma apaixonada por cinema? Conte um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

D.S.: Sempre adorei filmes. Quando criança, minha mãe me deixava no cinema (algo que ninguém faz hoje em dia) e eu passava o dia inteiro assistindo filmes. Quando adolescente, passava todas as tardes de domingo indo ao cinema. No cinema, no escuro, você pode se perder e “cair” na história que está sendo contada. Estou muito ansiosa para voltar para a sala escura agora que podemos novamente.

2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

D.S.: O filme mais importante da minha vida pode te surpreender. É um musical chamado "A inconquistável Molly". Eu vi ele quando era criança e a partir daquele momento soube que é isso que quero fazer. Eu queria estar no cinema.

M.V.: Jamais teria adivinhado.

3) Atriz, produtora, roteirista... Qual dessas funções melhor destacou seus desejos profissionais?

D.S.: Embora eu goste de todos os aspectos da minha carreira e todos eles tragam desafios e recompensas diferentes, meu coração sempre escolherá a atuação como meu primeiro amor.

4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Se lembra de alguma história divertida que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar? 

D.S.: Enquanto fazia um de nossos filmes, o ator principal (não direi quem) comeu dois galões de chili durante nossa cena e depois chutou meu marido, Adam Marcus, o diretor do filme, bem nas bolas, porque o ator queria mostrar meu marido seus sapatos novos e, aparentemente, meu marido não respondeu rápido o suficiente para o ator se vestir.

5) Imagine o cenário: você é uma atriz (de qualquer país) enquanto ela atua em um filme memorável. Qual seria a atriz, o filme?

D.S.: Esta é um filme difícil, há tantos para escolher, mas no que diz respeito a um filme "clássico", provavelmente Casablanca, no entanto, gostaria de interpretar o papel de "Rick". Depois disso, talvez Margo em A malvada e, claro, a Molly Brown em A inconquistável Molly.

6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor? Em contrapartida, há algum que se arrependeu? Ou mesmo faria diferente...

D.S.: Tenho muito pouco do que “me arrepender” em minhas atuações, pois qualquer chance de atuar é um presente. Do que mais me orgulho, seria o nosso filme Secret Santa. Não apenas co-escrevi e co-produzi o filme, mas também pude interpretar uma dos melhores papéis da minha carreira até agora, e do qual sou muito orgulhosa. É o primeiro filme de nossa empresa, Skeleton Crew Productions, (eu, Adam Marcus e Bryan Sexton) e acredito que será um clássico do terror natalino nos próximos anos.

7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que representa você.

D.S.: Um dos primeiros filmes que meu marido e eu vimos juntos quando começamos a namorar foi "Vem dançar comigo". Ambos adoramos e a frase que melhor me representa nesse filme é “Uma vida vivida com medo é uma vida vivida pela metade”. Isso resume muito bem minha filosofia de vida. 

M.V.: De fato. Muito obrigado. 

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