Entrevista com Scarlett Seixas


Scarlett Seixas nasceu em 24 de fevereiro de 1992. Natural do Rio Grande do Sul, atualmente vive em Porto Alegre/RS. Desde cedo, sempre foi extremamente comunicativa e apaixonada por fotografia. Na infância e adolescência, trabalhou como modelo, fez curso de teatro e teve diversas experiências, atuando como vendedora de loja, estagiária em assessoria de comunicação e quase concluindo o curso de Jornalismo. Atualmente, está na reta final da graduação em Nutrição e atua como modelo curvy size pela Forum Model Management.

Ela tem uma forte ligação com moda, maquiagem, futebol e cervejas artesanais. Teve um perfil onde publicava fotos sensuais ou nuas e atualmente fala sobre uma de suas paixões, o Grêmio, em diversos meios de comunicação.


Vamos às 7 perguntas capitais:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema: os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje provavelmente estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Conte-nos um pouco sobre como é sua relação com a 7ª arte. Quando nasceu sua paixão pelo cinema?

S.S.: Eu sou apaixonada por cinema. Lembro com muito carinho dos primeiros filmes que assisti no cinema com meus pais, das idas às locadoras nos finais de semana e de rebobinar a fita VHS. Aí já entreguei a idade, né? (risos). Me considero da geração privilegiada que conheceu o auge do VHS, a inovação com a chegada do DVD e agora está vivendo a era do streaming. Mas, para mim, a melhor experiência é assistir aos filmes na sala de cinema. Desde pequena, amo ir ao cinema e hoje considero isso uma terapia.

2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes da sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante?

S.S.: Eu realmente tenho uma lista fluida, pois há muitos filmes que eu gosto muito e tenho aquele carinho especial. Mas já que a pergunta é sobre o filme da minha vida, então é sem dúvidas “O Diabo Veste Prada”. Ele mostra a história e as batalhas de mulheres empoderadas no mercado da moda, como é cansativo e doloroso chegar ao topo. Tudo o que elas abriram mão para estar em evidência e serem respeitadas. Isso te deixa com aquele questionamento se tudo aquilo realmente vale a pena no final. Acho que já assisti mais de 50 vezes! (risos).

3) Sendo modelo, tendo cursado teatro, formada em jornalismo e adorando se comunicar, funções diretamente ligadas ao cinema, você nunca pensou em ser atriz ou mesmo criar um canal no YouTube para falar especificamente sobre o assunto? É nítida sua tendência para a área!

S.S.: Sim! Atualmente trabalho como modelo plus size na agência Forum Model Management. Não cheguei a me formar em Jornalismo; abandonei na reta final. Ser atriz ainda é um dos meus sonhos; fiz um curto período de curso de teatro no Rio de Janeiro, mas por problemas familiares voltei para o Rio Grande do Sul. Eu tenho um canal no YouTube e os planos para este ano são investir mais tempo para colocar mais conteúdo sobre meu lifestyle lá e, sim, continuo com o sonho de ser atriz ou apresentadora de TV.

4) Imagine o cenário: você é uma atriz (de qualquer país) no set de filmagem de um filme memorável. Qual seria a atriz, em qual filme e por que essa experiência seria tão marcante para você?

S.S.: Pisciana sonha acordada, né? Então já me imaginei em diversos papéis! Mas o último que gostaria muito de ter interpretado é a Cruella do último live action da Disney; aquela vilã carismática tem todos os motivos do mundo para ser vilã. A atriz Emma Stone protagoniza.

5) Vivemos em um mundo extremamente polarizado e você é uma digital influencer. Como lida com a responsabilidade de influenciar pessoas?

S.S.: Trabalhar com internet é uma responsabilidade muito grande; em minutos você alcança milhares de pessoas. Eu tento sempre ser uma influência positiva na rotina dos meus seguidores; utilizo carinho e bom humor para deixar o dia deles mais leve. Sou muito honesta e somente indico produtos e serviços que já testei e confio. Para mim, não são números; são amigos que estão ali comigo todos os dias na boa e na ruim.

6) Trabalhar com muita exposição, inclusive do próprio corpo... Como lida com isso?

S.S.: Sim! Eu lido com a exposição de forma bem tranquila porque já trabalho como modelo desde meu primeiro ano de idade.

M.V.: Neste contexto, qual foi a experiência mais positivamente marcante?

S.S.: A experiência mais positiva é ser reconhecida com tanto carinho no bairro onde moro aqui em Canoas/RS. Mas meu coração também transborda de alegria quando recebo mensagens no direct de alguma seguidora que começou a se amar mais e se olhar com mais carinho depois que começou a me seguir.

M.V.: Em contrapartida, houve alguma experiência tão negativa que te fez repensar em continuar sendo digital influencer?

S.S.: Claro! Nem tudo são flores; já sofri muito hate por ser uma mulher livre e independente. O pior foi ser julgada por mulheres que eu admirava na internet somente por ter postado uma foto de biquíni ao lado de uma chopeira; fui acusada de sexualizar a cerveja entre outras coisas bem pesadas.

Isso foi no início de 2019; fiquei com crises de ansiedade e quase desisti. Mas com apoio do meu marido e da minha família tive forças para dar a volta por cima. No final das contas, posso dizer que isso serviu para meu amadurecimento e hoje nada disso me abala.

7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que represente você.

S.S.: “Ou você morre herói ou vive o suficiente para se tornar o vilão.” – Batman: O Cavaleiro das Trevas.

M.V.: Obrigado! Foi um prazer.








 

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